Criminal
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13/08/2025

Duas mulheres são denunciadas pelo MPTO em Araguaína por homicídio qualificado, furto e ocultação de cadáver

O Ministério Público do Tocantins (MPTO) ofereceu denúncia criminal contra Rejane Mendes da Silva e Lindiana Mendes da Silva pela prática de um crime que chocou a comunidade de Araguaína. A denúncia imputa a Rejane a prática de homicídio qualificado por motivo torpe, meio cruel, asfixia e uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima, além de furto para assegurar a impunidade, adulteração de placa de veículo e ocultação de cadáver. Lindiana foi denunciada por sua participação na ocultação do corpo.


A vítima, José Paulo Couto, de mais de 60 anos de idade, mantinha um relacionamento com Rejane Mendes da Silva. Segundo a denúncia, o crime teria ocorrido no dia 9 de julho de 2025, na residência da acusada, no Setor Parque Sonhos Dourados, em Araguaína.


A denúncia foi proposta, em 8 de agosto, pelo promotor de Justiça Daniel José de Oliveira Almeida, da 4ª Promotoria de Justiça de Araguaína, e aceita pela Justiça em 11 de agosto.


De acordo com as investigações, o homicídio foi motivado pela recusa da vítima em custear despesas de Rejane. A denúncia detalha que, em meio a uma discussão sobre o assunto, a acusada, utilizando-se de uma arma branca, desferiu-lhe golpes na região do pescoço e com uma corda o estrangulou, causando asfixia por estrangulamento.


Após o homicídio, Rejane Mendes da Silva subtraiu diversos pertences da vítima, como anel, cordão, pulseira, relógio e celular, com o objetivo de dificultar as investigações e assegurar sua impunidade. Na sequência, adulterou a placa do veículo de José Paulo, um Renault Duster Oroch, com fita isolante.


No dia seguinte ao crime, em 10 de julho de 2025, Rejane teria solicitado o auxílio de Lindiana Mendes da Silva para se desfazer do corpo. Juntas, elas teriam transportado o cadáver e o ocultado em um córrego sob uma ponte na Avenida Frimar, no Bairro JK. O corpo da vítima foi encontrado envolto em lençóis e um carpete, com pés e braços amarrados.


O Ministério Público requereu o recebimento da denúncia, a citação das acusadas e a instauração do devido processo legal perante o Tribunal do Júri, além da indenização à família da vítima.

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