Após manifestação do MPTO pela prisão, condenado por latrocínio em Gurupi é detido
Foi preso em Gurupi Luciano Carvalho da Silva, condenado pelo crime de latrocínio, que é roubo seguido de morte. A prisão ocorreu no último dia 18 e foi realizada pela Polícia Civil do Tocantins após um requerimento do Ministério Público do Tocantins (MPTO) para o cumprimento do mandado de prisão expedido pela Justiça. A condenação só foi possível após a 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça acatar um recurso do MPTO e reformar uma decisão de primeira instância que havia absolvido o réu.
O promotor de Justiça Adailton Saraiva Silva foi o responsável por recorrer da absolvição inicial, que se baseava em insuficiência de provas. Nas alegações do recurso, o promotor sustentou a existência de elementos robustos que ligavam Luciano ao crime. A tese foi acolhida pela segunda instância, que condenou o réu a uma pena de 24 anos, nove meses e 15 dias de reclusão em regime fechado, determinando a expedição do mandado de prisão.
O crime
Segundo a denúncia do Ministério Público, o latrocínio ocorreu na noite de 16 de dezembro de 2016, em uma mercearia no Setor Sol Nascente, em Gurupi. Luciano Carvalho da Silva, acompanhado por um coautor não identificado, invadiu o estabelecimento e, antes mesmo de concretizar o assalto, atirou contra a vítima de 74 anos que morreu no local.
No dia seguinte ao crime, durante uma perseguição policial, o acusado fugiu, mas deixou para trás um revólver. A perícia técnica confirmou que a arma apreendida foi a mesma utilizada para matar a vítima, sendo essa uma das provas cruciais para a sua condenação.
Notícias Relacionadas

CNMP publica norma sobre investigações financeiras autônomas para reforçar recuperação de bens e valores ligados a crimes

Homem é condenado a 30 anos de reclusão por estuprar a própria filha em Araguaína

Tribunal do Júri condena homem que matou o próprio irmão em Tocantinópolis

Homem é condenado a 21 anos de prisão por atear fogo em ex-companheira na frente dos filhos da vítima

Ministério Público e Energisa criam fluxo integrado para agilizar acordos em casos de furto de energia

TJ acolhe recurso do MPTO e amplia pena de condenado pelo homicídio do advogado Danillo Sandes