Mulher
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30/06/2025

MPTO participa do 2º Prêmio Enedina Alves Marques com palestra sobre enfrentamento da violência e assédio contra mulheres

O Ministério Público do Tocantins (MPTO) marcou presença no 2º Prêmio Enedina Alves Marques, realizado na sexta-feira, 27, no Hotel 10, em Palmas. A promotora de Justiça Cynthia Assis de Paula, coordenadora do Centro de Apoio Operacional do Consumidor, da Cidadania, dos Direitos Humanos e da Mulher (Caoccid) e do Núcleo de Atendimento às Vítimas de Crimes (Navit), proferiu palestra com o tema “Mulheres que constroem futuros: protagonismo, desafios e enfrentamento à violência e ao assédio”.

Durante sua fala, a promotora de Justiça destacou que o enfrentamento da violência de gênero, do assédio e da discriminação não é apenas um dever do sistema de justiça, mas um compromisso de toda a sociedade. “Estamos aqui para reafirmar um pacto coletivo por ambientes profissionais mais justos, seguros e igualitários. O assédio não tem desculpa. E nenhuma mulher deve escolher entre sua segurança e sua carreira”, afirmou.

Ela também apresentou a atuação institucional do MPTO no combate ao assédio sexual, moral, institucional e virtual, tanto na esfera criminal quanto cível, com destaque para o acolhimento humanizado oferecido pelo Navit. Ressaltou ainda a importância da prevenção, da transformação cultural e da promoção da igualdade de gênero em espaços profissionais.

A palestra trouxe exemplos recentes de enfrentamento institucional do assédio em grandes empresas e veículos de comunicação. Também relembrou o papel histórico de cientistas, como Marie Tharp, responsável pelo mapeamento do fundo oceânico e pela comprovação da teoria da deriva continental.

Sobre o evento
Promovido pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Tocantins (CREA/TO), pela Associação de Mulheres da Engenharia, Agronomia e Geociências do Tocantins (AMEAG/TO) e pelo Comitê Gestor do Programa Mulher, o evento celebrou mulheres que atuam em áreas tradicionalmente masculinas, como a engenharia, a agronomia e as geociências, homenageando a memória da engenheira Enedina Alves Marques, primeira mulher negra a se formar em engenharia civil no Brasil.

Conclusão
Ao final, a promotora de Justiça reforçou que o Prêmio Enedina Alves Marques vai além da homenagem: “É um chamado à responsabilidade institucional e social. Que nunca nos falte coragem para derrubar muros, construir pontes e ampliar os espaços das mulheres em todas as áreas do conhecimento”, concluiu.

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