Justiça atende MPTO e determina a regularização de três loteamentos em Gurupi
O Ministério Público do Tocantins (MPTO) obteve na Justiça uma sentença que obriga o município de Gurupi a regularizar, no prazo de seis meses, os loteamentos Central, Leste e Aeroporto Velho.
A decisão atende ação civil pública proposta pela 7ª Promotoria de Justiça de Gurupi, que atua na defesa do meio ambiente e da ordem urbanística.
Na ação, é relatado pelo MPTO que uma área de quase 7.800 hectares foi doada pela União ao município de Gurupi ainda no ano de 1982 e que a administração não cumpriu com sua obrigação de parcelar a área e registrar os loteamentos urbanos em cartório. Com isso, os imóveis ficam em situação irregular.
Na sentença, o juiz titular da 1ª Vara da Fazenda Pública de Gurupi analisa a omissão da administração pública: “O Município de Gurupi vem postergando a regularização do empreendimento de forma protelatória e ilícita, ferindo todas as regras e princípios da boa-fé, tendo em vista a alienação de lotes, da função social dos contratos e do direito, incorrendo em ato ilícito, sendo seu dever repará-lo”, diz.
A ação civil pública foi proposta pela 7ª Promotoria de Justiça de Gurupi ainda em 2011. No decorrer do processo, foi concedida liminar determinando a obrigatoriedade de regularização dos três loteamentos, agora confirmada na sentença - que tem data de 26 de agosto de 2025.
Representa o Ministério Público no processo a promotora de Justiça Maria Juliana Naves Dias do Carmo.
Notícias Relacionadas

Em nova vistoria, MPTO comprova avanços nas obras para desocupação de área pública na Orla da Graciosa

Ministério Público fiscaliza atuação militar em conflitos agrários no Tocantins

Justiça atende MPTO e proíbe cobrança de taxa sobre circulação de veículos pesados em Tocantinópolis

Justiça acata parecer do MPTO e suspende cobrança de taxa sobre circulação de veículos pesados em Tocantinópolis

MPTO, PM e Cepema articulam revitalização de posto policial em Taquari com base em demanda estudantil

MPTO coordena vistoria no Centro Empresarial Wilson Vaz, em Palmas, e delibera providências para apurar irregularidades