Enfrentamento da violência contra a mulher é tema de encontro entre MPTO e PMTO
O Núcleo Maria da Penha (NMP), órgão técnico do Ministério Público do Tocantins (MPTO), e a 26ª Promotoria de Justiça da Capital participaram de encontro formativo com cerca de 80 oficiais de administração da Polícia Militar do Tocantins (PMTO). A iniciativa aconteceu nos dias 6 e 9 de junho, no auditório do Comando-Geral, em Palmas, durante atividade do Curso de Habilitação de Oficiais de Administração (CHOA) policial.
Durante o encontro, foram apresentados o histórico, as atribuições e os principais projetos desenvolvidos pelo NMP/MPTO, criado em 2012, com base na Lei 11.340/2006, popularmente conhecida como Lei Maria da Penha. A atividade reforça a parceria estratégica entre as instituições no enfrentamento da violência contra a mulher e na promoção de uma atuação humanizada e eficaz.
Integrante da equipe multidisciplinar do NMP/MPTO, a servidora Leila Lopes destacou a importância da escuta ativa. “Hoje não vim aqui dar aula nem palestra cheia de termos técnicos. Vim para conversar, olho no olho, como quem acredita que o diálogo e a escuta também são formas de proteger”, declarou.
Ela também abordou a necessidade de ações integradas. “Nosso trabalho lida com histórias reais de dor, mas também de superação. Proteger vidas é uma missão que só cumprimos quando atuamos juntos: Ministério Público, polícia militar e toda a rede de proteção”, completou Leila Lopes.
Na ocasião, a 26ª Promotoria de Justiça da Capital abordou as iniciativas da unidade ministerial. As palestras compuseram a programação da disciplina "Princípios de Atendimento à Mulher em Situação de Violência", ministrada pela coordenadora estadual da Patrulha Maria da Penha, major Flávia Roberta Pereira de Oliveira.
Com um trabalho articulado, que envolve acolhimento humanizado, integração com a rede de apoio e promoção de ações educativas e de reeducação de agressores, o MPTO busca garantir a proteção das mulheres de forma efetiva e respeitosa. De forma conjunta com a PMTO, reafirma-se a importância do diálogo permanente entre as instituições para o fortalecimento da rede de proteção e a construção de uma sociedade mais justa, segura e igualitária.
Texto: Redação - Dicom/MPTO
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