MPTO desenvolve ferramenta de inteligência artificial para aplicação nos sistemas administrativos do órgão
A implementação de ferramentas de inteligência artificial nos sistemas extrajudiciais do Ministério Público do Tocantins (MPTO) está prestes a se tornar uma realidade. O Departamento de Modernização e Tecnologia da Informação (DMTI) do MPTO está desenvolvendo uma ferramenta que visa qualificar e classificar os cadastros de pessoas (servidores, membros e cidadãos) em sistemas como o Sistema Integrado do Ministério Público (SIMP), Sistema de Atendimento ao Cidadão e Sistema Athenas.
O diferencial dessa ferramenta é a utilização de algoritmos que converterão o nome dos servidores em fonemas e farão o agrupamento por grau de similaridade, que varia de 0 a 100%. Em um primeiro momento, a confirmação ou identificação de falsos positivos das similaridades apontadas pela ferramenta será feita por um usuário. De acordo com o assessor técnico de Tecnologia da Informação do MPTO, Rodrigo Pinheiro Matias, a ideia é que aos poucos a ferramenta seja “treinada” a identificar os padrões e a fazer todos os apontamentos de duplicações de cadastro “sozinha”, de forma totalmente automatizada.
O chefe do DMTI, Huan Carlos Borges Tavares, explicou que o processo de adoção da inteligência artificial nos sistemas do Ministério Público possibilitará que máquinas aprendam com as experiências e se ajustem a novas entradas de dados, desenvolvendo tarefas de forma similar aos seres humanos, diminuindo custos e aumentando a produtividade. “Com essa tecnologia, ainda em fase inicial em nosso sistema de cadastro de pessoas, computadores poderão ser treinados para cumprir essas tarefas e reconhecer padrões nesses dados”, pontuou.
A implementação dessa ferramenta partiu de uma demanda da Comissão do SIMP. A previsão é que o desenvolvimento da ferramenta seja concluído em outubro, quando será submetido a avaliações da Administração Superior para efetiva implementação nos sistemas do MPTO. (Luiz Melchiades)